quarta-feira, 12 de maio de 2010

HIBERNAÇÃO

Oi gente,
O assunto de hoje será a HIBERNAÇÃO.

Todo animal vivo na Terra queima energia o tempo inteiro. Atividades físicas como caminhar e respirar queimam energia. Bombear sangue e digerir alimentos queimam energia. Até mesmo pensar, queima energia. Como animais de sangue quente, uma grande quantidade de energia é queimada apenas mantendo nossa temperatura corporal. Mesmo quando estamos dormindo, queimamos energia
A Hibernação é um estado letárgico pelo quais muitos animais de sangue quente passam durante o inverno, principalmente em regiões temperadas e árticas. Os animais mergulham num estado de sonolência e inatividade, em que as funções vitais do organismo são reduzidas ao absolutamente necessário à sobrevivência.

A respiração quase cessa, o número de batimentos cardíacos diminui, o metabolismo, ou seja, todo o conjunto de processos bioquímicos que ocorrem no organismo, restringe-se ao mínimo. Pode-se dizer que qualquer mamífero que permanece inativo durante muitas semanas, com temperatura corporal inferior à normal está em hibernação, embora as mudanças fisiológicas que acontecem durante o letargo sejam muito diferentes, de acordo com as diferentes espécies.

Normalmente este fenômeno ocorre em regiões onde existe um inverno rigoroso e escassez de comida mas, existe algumas espécies que dormem na estação quente e seca, porque para elas as maiores ameaças são a alta temperatura e a falta de água. Este caso é conhecido como estivação, muitos caracóis passam por este estado durante as estações quentes e secas, durante as quais há pouco alimento e a umidade é escassa.

Os animais realmente mergulham em letargo são os homeotermos (ou de temperatura constante). Existe homeotermos, como os ursos, que dormem durante o inverno, mas, como sua temperatura permanece pouco abaixo do normal, não se considera que tenham uma hibernação verdadeira. Entre os mamíferos que hibernam verdadeiramente estão o musaranho e o ouriço que cavam sua toca no solo; os esquilos, a marmota, que abrigam-se nos ocos das árvores; o morcego que se acomoda em velhas casas, cavernas e túmulos.

Nem sempre a mudança de temperatura é o estímulo para o letargo. Muitas vezes o estímulo é a falta de alimento, como ocorre com Perognathus, pequeno roedor da América do Norte. Existem animais que, independente da temperatura e alimento hibernam assim mesmo, motivado, provavelmente por alterações que reduzem a atividade glandular. Experiências com o esquilo demonstraram que mesmo mantidos em ambiente aquecido e com fartura de comida, eles hibernaram de outubro a maio.

As fases de hibernação variam desde o simples adormecimento, como no caso dos ursos e do castor, até o letargo verdadeiro, que atinge algumas espécies de monotremados, quirópteros, insetívoros e roedores. Nestes animais, durante o letargo, registra-se um marcante declínio da temperatura corpórea ( na marmota, por exemplo, pode descer a 4º C.
Este processo de hibernação desenvolve-se de formas diferentes e em várias etapas. Existem animais, como a marmota, que comem muitíssimo, acumulando reservas; outros, como os esquilos, armazenam alimentos na toca.
Durante a hibernação, os primeiros consomem a gordura armazenada; os outros acordam por curtos espaços de tempo para comer e evacuar.
Durante o letargo profundo, a temperatura corpórea é apenas 1º ou 2º C superior à ambiental; o número de batimentos cardíacos varia de 3 a 15 minutos (na marmota é de 3-4 por minuto comparativamente aos 90-130 batimentos normais); os movimentos respiratórios são de 2 a 5 por minuto, menos de um décimo do número normal; o consumo de oxigênio reduz-se à vigésima parte do norma e o metabolismo, à trigésima.

Para algumas espécies que vivem em clima quente e árido, os períodos de seca e calor excessivos podem ser tão terríveis quanto os invernos rigorosos. Para se defender, muitos animais entram em sono profundo ou sono estival. Este fenômeno ocorre com moluscos, artrópodes, peixes, répteis e mamíferos. Certos peixes pulmonados, como, por exemplo, a pirambóia, enterram-se na lama quando os rios em que vivem secam, abrigando-se ali até a chegada das chuvas.

Outro fenômeno é o encistamento, que consiste no enclausuramento do animal numa espécie de cápsula, denominada cisto, onde se mantém por um período de tempo variável e se manifesta apenas em animais inferiores, de dimensões muito reduzidas ou microscópicas, como os protozoários, os rotíferos, os copépodos e os tardígrados.

Rotífero, qualquer membro de um filo de animais aquáticos, pluricelulares e geralmente microscópicos. Sua forma varia, mas sempre possuem uma coroa de cílios retráteis que parecem rodas girando, quando estão em movimento. Classificação científica: formam o filo Rotifera.



Os rotíferos podem resistir a temperaturas muito altas ou muito baixas. Eles sobrevivem às condições mais difíceis. São seres microscópicos e podem ser carregados pelo vento a grandes distâncias. os rotíferos são encontrados em lugares bastante isolados. Precisam de água para serem ativos. De cerca de 2000 espécies existentes, apenas algumas habitam os oceanos, pois a maioria vive em água doce. o seu formato varia, mas todos os rotíferos têm três partes básicas.

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